evidencias
  • Tecnologia
  • Saúde
    • Alimentos
    • Estética
    • Suplementos
    • Sexualidade
    • Notícias de Saúde
  • Negócios
  • Viagens
  • Auto
  • Casa
  • Dicas
  • Espiritualidade
    • Números
    • Sonhos
  • Esporte
  • Notícias
evidencias
  • Tecnologia
  • Saúde
    • Alimentos
    • Estética
    • Suplementos
    • Sexualidade
    • Notícias de Saúde
  • Negócios
  • Viagens
  • Auto
  • Casa
  • Dicas
  • Espiritualidade
    • Números
    • Sonhos
  • Esporte
  • Notícias
Contato
evidencias
  • Tecnologia
  • Saúde
    • Alimentos
    • Estética
    • Suplementos
    • Sexualidade
    • Notícias de Saúde
  • Negócios
  • Viagens
  • Auto
  • Casa
  • Dicas
  • Espiritualidade
    • Números
    • Sonhos
  • Esporte
  • Notícias
Notícias de Saúde

Isoniazida com Rifampicina: mecanismo de ação e efeitos colaterais

by siteevidencias 18 de março de 2024
written by siteevidencias

A Isoniazida com Rifampicina é uma combinação de medicamentos eficaz no tratamento da tuberculose. Seu mecanismo de ação consiste em inibir a replicação bacteriana, porém pode causar efeitos colaterais como hepatotoxicidade e reações cutâneas.

Como usar

A combinação de Isoniazida com Rifampicina é comumente utilizada no tratamento da tuberculose. Esses dois medicamentos são geralmente administrados em conjunto, formando um esquema básico para o controle da doença. A dose recomendada de Isoniazida é de 5 mg/kg, enquanto a de Rifampicina varia de 20 a 30 mg/kg, dependendo do peso corporal do paciente. A administração deve ser diária e ocorrer preferencialmente em jejum, pelo menos uma hora antes ou duas horas após as refeições. É importante seguir o tratamento completo e não interrompê-lo antes do tempo indicado pelo médico, a fim de evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana.

Mecanismo de ação

A Isoniazida e a Rifampicina atuam em diferentes etapas do ciclo de reprodução da bactéria causadora da tuberculose, o Mycobacterium tuberculosis. A Isoniazida inibe a síntese de uma substância conhecida como ácido micólico, que é fundamental para a parede celular bacteriana. Essa ação interfere na integridade da parede celular, levando à morte da bactéria. Já a Rifampicina atua inibindo a enzima RNA polimerase, responsável pela síntese de RNA durante a replicação do DNA bacteriano. Essa ação impede que a bactéria produza novas proteínas necessárias para seu metabolismo, resultando na sua eliminação.

Quem não deve usar

Apesar de seus benefícios no tratamento da tuberculose, a combinação de Isoniazida com Rifampicina não é recomendada para todos os pacientes. Pessoas com histórico de hipersensibilidade a qualquer um dos componentes desses medicamentos devem evitar seu uso. Além disso, pacientes com doenças hepáticas graves, como hepatite ativa, não devem utilizar esses medicamentos, pois podem agravar ainda mais a condição hepática. Mulheres grávidas também devem ter cuidado ao usar esses medicamentos, pois podem ter efeitos colaterais no feto. Nestes casos, o médico responsável pelo tratamento deve avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de prescrever a combinação.

Possíveis efeitos colaterais

A combinação de Isoniazida com Rifampicina pode causar alguns efeitos colaterais, que variam de leves a mais graves. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, alterações do paladar e urina de cor mais escura. Além disso, pode ocorrer icterícia, que é caracterizada pela coloração amarelada da pele e dos olhos, indicando um problema no funcionamento do fígado. Outras possíveis reações adversas incluem neuropatia periférica, que é uma lesão nos nervos periféricos que pode causar formigamento ou dormência nas mãos e nos pés, e hepatotoxicidade, que é uma lesão no fígado. É importante relatar qualquer efeito colateral ao médico responsável pelo tratamento para uma avaliação adequada e ajuste, se necessário.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

18 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Notícias de Saúde

Banho de balde no bebê: benefícios e como fazer

by siteevidencias 17 de março de 2024
written by siteevidencias

O banho de balde para bebês proporciona relaxamento, melhora a circulação, fortalece o vínculo com os pais e alivia desconfortos. Saiba como fazer em casa!

Benefícios do banho para o bebê

O banho é um momento especial para os bebês, que além de proporcionar a higiene necessária, também traz diversos benefícios para o seu desenvolvimento físico e emocional. Confira a seguir alguns dos principais benefícios do banho para o bebê:

1. Limpeza: O banho é fundamental para manter a higiene do bebê, eliminando sujidades e impurezas que possam estar presentes em sua pele. Além disso, o contato com a água ajuda a eliminar as células mortas, deixando a pele mais macia e saudável.

2. Relaxamento: O banho possui propriedades relaxantes, ajudando a acalmar o bebê e a promover uma sensação de tranquilidade. A água morna e os movimentos suaves durante o banho podem ajudar a aliviar cólicas e desconfortos abdominais, proporcionando um momento de relaxamento tanto para o bebê quanto para os pais.

3. Estimulação sensorial: Durante o banho, o bebê entra em contato com diferentes estímulos sensoriais, como a água, o toque e o movimento. Isso ajuda no desenvolvimento sensorial, estimulando os sentidos do tato, visão, audição e equilíbrio. Além disso, o contato com a água estimula o sistema motor, contribuindo para o fortalecimento muscular e a coordenação motora.

4. Vínculo afetivo: O banho é um momento de intimidade e conexão entre o bebê e seus pais, fortalecendo o vínculo afetivo entre eles. Durante o banho, os pais têm a oportunidade de interagir com o bebê, conversando, cantando e brincando, o que estreita os laços familiares e transmite segurança e amor para a criança.

5. Melhora do sono: O banho antes de dormir pode ajudar a relaxar o bebê e a facilitar o sono. A água morna e os movimentos suaves promovem um estado de relaxamento, preparando o bebê para uma boa noite de sono. Além disso, o banho ajuda a regular a temperatura do corpo, o que também contribui para um sono mais tranquilo e reparador.

Como dar banho ao bebê no balde

Dar banho ao bebê no balde é uma prática cada vez mais popular, pois proporciona uma experiência diferente e prazerosa tanto para o bebê quanto para os pais. Confira algumas dicas de como realizar o banho do bebê no balde:

1. Escolha o balde adequado: Opte por um balde de plástico resistente, com fundo arredondado e bordas suaves para evitar acidentes e garantir o conforto do bebê. Certifique-se de que o balde seja adequado para a idade e tamanho do bebê.

2. Prepare o balde: Antes de colocar o bebê no balde, verifique a temperatura da água, que deve estar entre 36°C e 37°C. Encha o balde com água morna até a altura dos ombros do bebê, deixando-o confortável e seguro dentro do balde.

3. Posicione o bebê: Segure o bebê com firmeza, mantendo sua cabeça apoiada em sua mão. Cuidadosamente, introduza o bebê na água do balde, garantindo que suas costas estejam apoiadas e que a água cubra apenas seu corpo.

4. Realize movimentos suaves: Durante o banho, faça movimentos suaves com as suas mãos, espalhando a água pelo corpo do bebê. Evite movimentos bruscos ou rápidos, pois podem assustar a criança. Aproveite o momento para conversar, cantar ou brincar com o bebê, fortalecendo o vínculo afetivo.

5. Retire o bebê com cuidado: Após o banho, retire o bebê do balde com cuidado, apoiando sempre a sua cabeça e mantendo-o envolvido em uma toalha macia para mantê-lo aquecido.

Dê preferência a momentos de calma e tranquilidade para o banho do bebê no balde, garantindo assim uma experiência positiva para ambos. Lembre-se de sempre ficar atento a qualquer sinal de desconforto ou irritação por parte do bebê, ajustando a temperatura da água e os movimentos conforme necessário.

A prática do banho no balde pode trazer inúmeros benefícios para o bebê, auxiliando em seu desenvolvimento físico, sensorial e emocional. Além disso, o banho nessa modalidade proporciona um momento de conexão e carinho entre pais e filho. Experimente essa alternativa de banho e aproveite para criar momentos especiais junto ao seu bebê.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

17 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Receita recebe 2,2 milhões de declarações do Imposto de Renda
Economia

Receita recebe 2,2 milhões de declarações do Imposto de Renda

by siteevidencias 17 de março de 2024
written by siteevidencias

Fisco espera receber 43 milhões de documentos neste ano

Receita recebe 2,2 milhões de declarações do Imposto de Renda
© Juca Varella/Agência Brasil

Parte dos contribuintes aproveitou o fim de semana para acertar as contas com o Leão. Até as 16h deste domingo (17), a Receita Federal recebeu 2,24 milhões de declarações. Isso equivale a 5,23% das 43 milhões esperadas para este ano.ebcebc

O prazo de entrega da declaração começou às 8h de sexta-feira (15) e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 88% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 6,7% terão que pagar Imposto de Renda e 5,3% não têm imposto a pagar nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (72,8%), mas 16,6% dos contribuintes recorrem ao preenchimento online, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 10,7% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Um total de 47,1% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 57,4% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para prepararem a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir da última sexta-feira (15), o programa teve a liberação antecipada para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

arte imposto de renda 2024
arte imposto de renda 2024

Imposto de renda 2024 – Arte/Agência Brasil

Fonte: Agência Brasil

17 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel
Economia

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel

by siteevidencias 17 de março de 2024
written by siteevidencias

Resultado indica melhora em relação ao ano anterior

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel
© Rovena Rosa/Agência Brasil

Apesar de grandes apagões provocados por tempestades no ano passado, como em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o brasileiro ficou, em média, menos tempo sem energia em 2023. Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com cinco cortes de fornecimento no ano.ebcebc

O levantamento representa dado médio, tempo e número de eventos de interrupções divididos pelo total de consumidores. Em 2022, o brasileiro ficou 11,2 horas sem energia, com 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um.

Segundo a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia.

Mesmo com a redução do tempo sem eletricidade, as distribuidoras com níveis altos de interrupção de energia pagaram mais compensações à Aneel no ano passado. Em 2023, as concessionárias pagaram R$ 1,08 bilhão à agência reguladora, contra R$ 765 milhões em 2022.

As compensações são pagas por meio de descontos na conta da luz. Segundo a Aneel, o aumento é consequência do aperfeiçoamento das regras de compensação para destinar mais valores a consumidores com “piores níveis de continuidade”.

A Aneel também divulgou o ranking de avaliação de grandes distribuidoras de energia. As companhias são avaliadas com base no tempo médio em que cada unidade consumidora ficou sem energia e no número médio de interrupções ocorridas. Cada empresa tem uma meta estabelecida pela agência reguladora, que avalia se os critérios foram cumpridos.

Somente as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas. Em 2023, a companhia mais bem avaliada foi a CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo. A concessionária com pior avaliação foi a Equatorial Goiás.

Confira o ranking da Aneel, da melhor para a pior classificação. Em alguns casos, houve empate:

•    1: CPFL Santa Cruz;

•    2: Equatorial Pará;

•    3: Cosern;

•    3: Energisa Sul-Sudeste;

•    5: Energisa Tocantins;

•    5: EDP Espírito Santo;

•    5: Energisa Paraíba;

•    8: Energisa Minas Rio;

•    9: CPFL Piratininga;

•    9: RGE;

•    11: Energisa Mato Grosso;

•    12: EDP SP;

•    13: CPFL Paulista;

•    13: Energisa Mato Grosso do Sul;

•    15: Energisa Sergipe;

•    15: Coelba;

•    17: Light;

•    18: Celpe;

•    18: Elektro;

•    18: Enel CE;

•    21: Enel SP;

•    21: Enel RJ;

•    21: Equatorial MA;

•    24: Celesc;

•    25: Copel;

•    27: Neoenergia Brasília;

•    28: CEEE Equatorial;

•    29: Equatorial Goiás.

Fonte: Agência Brasil

17 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo
Economia

Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo

by siteevidencias 17 de março de 2024
written by siteevidencias

Principais empreiteiras perderam 85% das receitas em 4 anos

Lava Jato destruiu 4,44 milhões de empregos, aponta estudo
© Petrobras/Divulgação

A operação que prometia combater a corrupção no setor de petróleo e gás custou caro à economia e deixa o desafio da reconstrução de setores . A Lava Jato resultou na destruição de 4,44 milhões de empregos entre 2014 e 2017 e reduziu o Produto Interno Bruto (PIB) em 3,6% no mesmo período. De 2015 a 2018, as maiores construtoras brasileiras perderam 85% da receita.ebcebc

As conclusões constam de dois estudos que analisaram o impacto econômico da Lava Jato, que completa 10 anos. O primeiro, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), rastreou os efeitos de 2014 a 2017 dos setores afetados diretamente e indiretamente pela operação. O segundo, das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), mensurou as consequências sobre as construtoras e a indústria pesada.

O estudo da UFRJ e da Uerj estimou em R$ 142 bilhões as perdas nos setores de construção civil, indústria naval, engenharia pesada e indústria metalmecânica. Os efeitos, no entanto, vão além dos segmentos diretamente investigados pela operação e que tiveram de fechar delações premiadas e acordos de leniência.

Segundo o Dieese, dos 4,44 milhões de postos de trabalho perdidos, 2,05 milhões ocorreram nos setores e nas cadeias produtivas diretamente afetadas pela Lava Jato. Os 2,39 milhões de empregos restantes foram destruídos em setores prejudicados pela queda da renda e do consumo, como comércio, transporte e alimentação.

Menos emprego e renda se traduzem em investimentos menores. O estudo do Dieese estima que a Lava Jato reduziu os investimentos públicos e privados em R$ 172,2 milhões entre 2014 e 2017. O segmento mais atingido foi a construção civil, com perda de R$ 35,9 bilhões, seguido por comércio (R$ 30,9 bilhões); extração de petróleo e gás, inclusive setores de apoio (R$ 29,2 bilhões); atividades imobiliárias (R$ 22 bilhões); e intermediação financeira, seguros e previdência complementar (R$ 17,5 bilhões).

“Nosso estudo abordou o impacto em cadeia, porque os setores da economia são interligados e perdas em um segmento podem transbordar para toda a economia”, explica o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior. A entidade usou a técnica de matriz insumo-produção, que registra os fluxos de bens e serviços e demonstra as relações intersetoriais dentro do sistema econômico de um país.

Impostos

Com a destruição de postos de trabalho, a massa salarial caiu R$ 85,4 bilhões de 2014 a 2017. Uma economia que emprega, investe e produz menos paga menos impostos. No período analisado, o governo deixou de arrecadar R$ 47,4 bilhões em tributos e R$ 20,3 bilhões em contribuições para a Previdência Social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O diretor do Dieese acrescenta que os efeitos da Lava Jato não se manifestaram apenas no encadeamento dos setores, mas com a desestruturação de tecnologias na cadeia produtiva de petróleo e gás e na construção civil que fariam a economia brasileira evoluir no médio e no longo prazo. 

“No meio de tudo isso, a gente perdeu também o que chamamos de inteligência de engenharia. Os engenheiros não desapareceram, estão aí, mas as grandes equipes foram desmontadas. Mesmo com o investimento chegando, levará um tempo para reconstituir essas equipes. Talvez algumas nem sequer consigam ser remontadas porque a Lava Jato deixou um legado de desorganização da nossa indústria de infraestrutura”, diz.

arte operação lava jato
arte operação lava jato

Reconstrução

No décimo aniversário da Lava Jato, a reestruturação dos segmentos afetados pela operação representa o maior desafio. Mesmo com a recuperação da economia brasileira e com as promessas de investimento e de diversificação de atividades na Petrobras, a falta de investimentos nos últimos anos prejudicou a estatal.

“Por causa da Lava Jato, a Petrobras, a partir do governo [do ex-presidente] Michel Temer, concentrou-se na atividade primária, a extração de petróleo e gás, deixando de lado investimentos no refino e em tecnologia para privilegiar a maximização de lucro por acionista. A empresa passou a se orientar por uma perspectiva de gerar lucros no curto  prazo e distribuir para os acionistas”, explica o professor Luiz Fernando de Paula.

Segundo o professor da UFRJ e da Uerj, a Petrobras ainda tem chances de recuperar o planejamento de longo prazo, ao investir na transição ecológica enquanto busca retomar a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, cujas obras foram interrompidas em 2015 por causa da Lava Jato.

“Uma coisa não impede a outra. A Petrobras pode modernizar o refino de combustível fóssil e pensar na transição para a energia limpa. A Petrobras está numa mudança, na forma de gestão, não acredito que vai haver um retorno ao modelo do primeiro governo Dilma [Rousseff], que nacionalizou as compras. Mas acho que dá para a empresa buscar um protagonismo maior dentro de uma perspectiva administrativa, na diversificação das suas atividades. Aí, tem um fator novo, importante”, diz.

Em relação à construção civil, o diretor do Dieese diz que o desmantelamento das maiores empreiteiras do país provocou danos permanentes para o setor. “É importante lembrar que os prejuízos para as empreiteiras não decorreram apenas de acordos de leniência e de bloqueios de bens, mas houve dano de imagem para todo um setor. A Odebrecht, por exemplo, quase faliu e mudou de nome”, ressalta.

A recente suspensão de acordos de leniência da Odebrecht, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), abre brecha para um processo de reerguimento da construção civil pesada, mas Fausto adverte que a reconstrução do setor levará décadas. “Esses acordos de leniência, em alguns casos, representaram uma pá de cal sobre várias dessas empresas. A suspensão de parte desses possibilita agora um processo de reconstrução, mas não é uma reconstrução simples”, avalia.

Os dois especialistas concordam que o grande problema da Lava Jato consistiu em não separar a punição de executivos das atividades das empresas investigadas. “A grande lição da Lava Jato é que não se pode expor pessoas e empresas midiaticamente da forma como aconteceu. Estamos falando de um processo jurídico, em que se devem guardar as devidas proporções porque as empresas foram muito mais punidas que as pessoas físicas, com as companhias tendo os nomes e as marcas jogadas no lixo”, critica Fausto.

“Na época da operação, não se dava a devida atenção para os efeitos econômicos, mas esses dados hoje estão bastante consolidados. As pessoas não se atentavam para os efeitos econômicos e sociais da Operação Lava Jato. A gente que tem de achar um jeito de punir os executivos, as pessoas, mas não castigar as empresas nem destruir empregos”, avalia Luiz Fernando, da UFRJ e da Uerj.

Fonte: Agência Brasil

17 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Notícias de Saúde

Quanto tempo ficar de resguardo após o parto? (cuidados e o que não fazer)

by siteevidencias 17 de março de 2024
written by siteevidencias

Após o parto, é recomendado um período de repouso de cerca de 40 dias, conhecido como resguardo. Evite peso, esforço físico e relações sexuais, focando em cuidados com higiene, descanso e alimentação saudável.

Quanto tempo ficar de resguardo após o parto? (cuidados e o que não fazer)

O que fazer durante o resguardo

Durante o período de resguardo após o parto, é fundamental que a mulher tenha alguns cuidados específicos para garantir sua recuperação adequada. Afinal, esse é um momento de grande delicadeza e é essencial que a mãe se dedique a si mesma e ao seu bem-estar.

É importante destacar que cada caso pode variar, por isso, o ideal é que a mulher siga as orientações do médico responsável pelo seu pré-natal e parto. No entanto, algumas recomendações são comuns e podem ser seguidas pela maioria das mulheres após o parto.

No período de resguardo, é essencial que a mulher descanse tanto quanto possível. O corpo passou por um esforço considerável durante o parto e precisa de um tempo para se recuperar. Além disso, é importante evitar esforços físicos excessivos, como carregar objetos pesados ou realizar atividades extenuantes.

Além do repouso, é fundamental que a mulher mantenha uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes. Isso contribuirá para a recuperação do corpo e também para a produção de leite materno, caso a mulher opte pela amamentação. Beber bastante água também é essencial para manter a hidratação adequada durante esse período.

O que não fazer

Durante o período de resguardo, há algumas atividades que devem ser evitadas para garantir a saúde e a recuperação da mulher após o parto. Uma das principais recomendações é evitar fazer esforços físicos intensos ou carregar objetos pesados. Isso pode sobrecarregar o corpo e atrasar o processo de recuperação.

Além disso, é importante ter cuidado com a higiene íntima. Durante o resguardo, é necessário evitar o uso de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima que possam alterar o equilíbrio da flora vaginal. Essa região está mais sensível após o parto e esses produtos podem causar irritações e até infecções.

Outra recomendação é evitar relações sexuais durante o período de resguardo. Mesmo que a mulher se sinta bem fisicamente, é importante esperar pelo menos seis semanas antes de retomar a atividade sexual. Isso dará tempo para o corpo se recuperar adequadamente e diminuirá o risco de complicações.

Quando ter contato íntimo

Após o parto, é comum que a mulher sinta uma diminuição do desejo sexual e até mesmo desconforto durante as relações. Portanto, é importante esperar pelo menos seis semanas antes de retomar o contato íntimo. Esse período permitirá que o corpo se recupere adequadamente e que a mulher se sinta mais confortável com sua nova realidade pós-parto.

Além disso, é importante respeitar a própria vontade e limites. Cada mulher tem seu próprio tempo e é essencial que ela se sinta confortável antes de retomar a atividade sexual. Conversar com o parceiro sobre os sentimentos e expectativas pode ajudar nessa questão.

Durante esse processo, é fundamental ter uma comunicação aberta e honesta com o parceiro, para que ambos possam compreender e respeitar as necessidades do momento. É importante lembrar que a maternidade traz mudanças significativas na vida da mulher e é necessário que ela tenha todo o suporte emocional necessário.

Quando ir no médico

Após o parto, é importante que a mulher faça o acompanhamento médico adequado para garantir sua saúde e bem-estar. Geralmente, o primeiro retorno ao médico ocorre cerca de seis semanas depois do parto.

No entanto, é fundamental estar atenta a qualquer sintoma ou sinal de complicações que possam surgir durante o período de resguardo. Caso a mulher apresente febre persistentemente alta, dor intensa e persistente, sangramento excessivo, odor desagradável ou qualquer outro sintoma que a incomode, é importante buscar atendimento médico imediato.

O médico poderá avaliar a situação e oferecer o tratamento necessário, caso seja identificado algum problema. Além disso, é importante tirar todas as dúvidas e fazer perguntas durante o retorno ao médico, para ter um acompanhamento completo e seguro.

Em conclusão, o resguardo após o parto é um período de recuperação e a mulher precisa se dedicar a cuidar de si mesma. Evitar esforços físicos excessivos, cuidar da higiene íntima, esperar o tempo adequado para ter contato íntimo e seguir as orientações médicas são cuidados fundamentais nessa fase. O acompanhamento médico é importante para garantir a saúde da mulher e identificar possíveis complicações.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

17 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Notícias de Saúde

Griffonia simplicifolia: para que serve e como usar

by siteevidencias 17 de março de 2024
written by siteevidencias

Griffonia simplicifolia é uma planta originária da África Ocidental, conhecida por suas sementes ricas em 5-HTP, precursor do neurotransmissor serotonina. Utilizado como suplemento alimentar, auxilia no combate à insônia, ansiedade e na regulação do humor, sem efeitos colaterais.

Griffonia simplicifolia: a planta que oferece benefícios terapêuticos

A Griffonia simplicifolia é uma planta nativa das regiões tropicais da África Ocidental, conhecida por suas propriedades terapêuticas. Seus principais componentes ativos são as sementes, que possuem uma alta concentração de 5-HTP (5-hidroxitriptofano), um aminoácido precursor da serotonina. Neste artigo, iremos explorar os diversos benefícios dessa planta e como utilizá-la de forma adequada.

Alívio dos sintomas da depressão e ansiedade

A serotonina é um neurotransmissor responsável pela regulação do humor, sono e apetite. Estudos têm mostrado que a Griffonia simplicifolia pode auxiliar na elevação dos níveis de serotonina no cérebro, o que pode resultar em melhora dos sintomas da depressão e ansiedade. O 5-HTP presente nas sementes da planta é facilmente convertido em serotonina e, por isso, pode ser uma alternativa natural aos antidepressivos convencionais.

Auxílio no controle do apetite e na perda de peso

A regulação da serotonina também está associada ao controle do apetite. Baixos níveis desse neurotransmissor podem levar ao aumento da fome e à compulsão alimentar. Ao utilizar suplementos de Griffonia simplicifolia, é possível elevar os níveis de serotonina, o que pode ajudar a controlar melhor o apetite e evitar excessos alimentares. Além disso, o 5-HTP pode estimular a sensação de saciedade, contribuindo para a perda de peso.

Melhora da qualidade do sono

A serotonina também desempenha um papel importante na regulação do sono. Altos níveis desse neurotransmissor estão associados a uma melhora na qualidade do sono, resultando em noites mais tranquilas e reparadoras. A utilização de Griffonia simplicifolia pode aumentar os níveis de serotonina no cérebro, promovendo uma melhor qualidade do sono e auxiliando no tratamento de distúrbios como insônia e dificuldades para adormecer.

Combate aos sintomas da fibromialgia e enxaqueca

A fibromialgia e a enxaqueca são condições de saúde que podem causar dor crônica e impactar a qualidade de vida das pessoas. Estudos têm indicado que a Griffonia simplicifolia pode ser eficaz no alívio dos sintomas dessas condições. Acredita-se que a ação do 5-HTP presente na planta esteja relacionada à supressão da dor e à redução da sensibilidade à dor, contribuindo, assim, para a melhora da qualidade de vida dos indivíduos afetados.

Como utilizar a Griffonia simplicifolia

A Griffonia simplicifolia pode ser encontrada em forma de cápsulas ou extratos líquidos. A dosagem recomendada varia de acordo com o objetivo e a necessidade de cada indivíduo, por isso, é importante seguir as instruções do fabricante ou buscar orientação de um profissional de saúde. Geralmente, a dose recomendada para adultos é de 50 a 400 mg por dia, dividida em duas ou três doses. É fundamental respeitar as doses indicadas e não exceder a recomendação para evitar possíveis efeitos colaterais.

Contraindicações e possíveis efeitos colaterais

Embora a Griffonia simplicifolia seja considerada segura para a maioria das pessoas, é importante ficar atento a algumas precauções. Gestantes, lactantes, pessoas com doenças renais ou hepáticas graves e indivíduos utilizando medicamentos antidepressivos devem evitar o uso da planta sem orientação médica. Além disso, em algumas pessoas, o 5-HTP pode causar efeitos colaterais leves, como náuseas, dores de cabeça e distúrbios gastrointestinais. Caso experiencie algum efeito adverso, é recomendado suspender o uso e procurar um profissional de saúde.

Em resumo, a Griffonia simplicifolia é uma planta que oferece diversos benefícios terapêuticos, especialmente quando utilizada para tratar sintomas de depressão, ansiedade, controle do apetite, qualidade do sono e combate a dor crônica. No entanto, é importante utilizar a planta de forma adequada, respeitando sempre as doses recomendadas e buscando orientação profissional quando necessário. Lembrando que cada organismo é único e é fundamental respeitar as individualidades de cada pessoa.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

17 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Receita já recebeu mais de 1,86 milhão de declarações do IRPF 2024
Economia

Receita já recebeu mais de 1,86 milhão de declarações do IRPF 2024

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

Prazo começou na sexta-feira e se encerra no dia 31 de maio

Receita já recebeu mais de 1,86 milhão de declarações do IRPF 2024
© Juca Varella/Agência Brasil

Mais de 1,86 milhão de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2024 foram entregues nas 32 primeiras horas do prazo. A Receita Federal começou a receber os documentos, que têm como ano-base 2023, às 8h desta sexta-feira (15) e o prazo para entrega se encerra no dia 31 de maio deste ano.

Segundo o Ministério da Fazenda, 88% das declarações entregues até as 16h deste sábado (16) terão direito a receber restituições da Receita Federal, enquanto 6,6% terão que pagar e 5,3% não têm imposto devido. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (74,1%), mas os contribuintes também recorreram ao site (16,5%) ao aplicativo (9,5%).

A declaração pré-preenchida foi utilizada por 46,4% dos contribuintes que já entregaram o documento à Receita Federal. Já a opção de declaração simplificada responde por 57,7% das entregas.

A estimativa da Receita Federal é receber, até o fim do prazo, 43 milhões de declarações. Declarar o imposto de renda é obrigatório para pessoas que tiveram, em 2023, rendimentos tributáveis a partir de R$ 30.639,90; que tiveram rendimentos isentos ou de tributação exclusiva de mais de R$ 200 mil; que tiveram receita bruta acima de R$ 153.199,50 em atividades rurais; que possui bens e direitos avaliados em mais de R$ 800 mil e que tenham operações em bolsa a partir de R$ 40 mil.ebcebc

Fonte: Agência Brasil

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
BNDES viabiliza R$ 140 milhões para turismo em Belém
Economia

BNDES recebe prêmio internacional na área de debêntures

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

Premiação é do Project Finance and Infrastructure Journal

BNDES recebe prêmio internacional na área de debêntures
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi premiado, na última quinta-feira (14), por suas operações, em 2023, na coordenação da oferta de debêntures, ou seja, títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por empresas para financiar projetos. O banco foi considerado a melhor instituição latino-americana na categoria de debêntures do prêmio IJ Global.

A premiação é oferecida pelo Project Finance and Infrastructure Journal (IJ Global), uma publicação que premia, todos os anos, instituições e projetos de infraestrutura e energia mais inovadores e impactantes nas Américas. As categorias do prêmio são divididas entre América do Norte e América Latina.

Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, o banco coordenou ofertas de cerca de R$ 18 bilhões, em debêntures de infraestrutura com complexidade, como saneamento no Rio de Janeiro e no Amapá, rodovias, expansão de uma nova rede de aeroportos nas regiões Sul e central do Brasil, além de melhorias na rede ferroviária do país. De acordo com o banco, 70% dos títulos estruturados no ano foram certificados como sustentáveis.

Além disso, dois projetos financiados pelo banco foram premiados em categorias latino-americanas: a estrutura de financiamento da Águas do Rio, que venceu como a Operação de Saneamento do ano e a estrutura de financiamento da ViaMobilidade Linhas 8 e 9 do Trem Metropolitano de São Paulo, reconhecida como a Operação de Transporte do ano.

“Com credibilidade e eficiência, o BNDES está fazendo o Brasil avançar em todas as áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável, diversificando suas fontes de receita”, escreveu o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao parabenizar a equipe do banco, em seu perfil na rede social X .ebcebc

Fonte: Agência Brasil

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Notícias de Saúde

5 dicas para alcançar a postura correta

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

Confira essas 5 dicas simples para obter uma postura correta: mantenha a coluna ereta, alinhe os ombros, apoie os pés no chão, evite cruzar as pernas e faça pausas para alongar-se.

1. Evitar trabalhar com o tronco inclinado para frente

Uma postura adequada é essencial para manter a saúde da coluna vertebral e evitar dores e lesões. Muitas pessoas passam longas horas trabalhando em frente a computadores e, frequentemente, acabam adotando uma postura incorreta, com o tronco inclinado para frente. Essa posição pode sobrecarregar a coluna, resultando em dores nas costas e no pescoço. Para evitar esse problema, é importante adotar algumas medidas simples.

Em primeiro lugar, é primordial certificar-se de que a mesa esteja ajustada corretamente. A altura da mesa deve ser suficiente para que os antebraços fiquem apoiados de forma confortável sobre ela, enquanto os ombros estão relaxados. O monitor deve estar na altura dos olhos, de forma que seja necessário apenas mover os olhos para olhar para a tela, evitando a inclinação excessiva da cabeça.

Outra dica importante é utilizar uma cadeira ergonômica que possua ajustes de altura e apoio lombar. É essencial posicioná-la de modo que os joelhos fiquem em um ângulo de 90 graus e os pés apoiados no chão. Além disso, é recomendado fazer pausas regulares durante o trabalho, para levantar-se, alongar-se e relaxar os músculos, ajudando a aliviar a tensão na coluna.

2. Dormir de lado

A maneira como dormimos também pode impactar nossa postura. Muitas pessoas dormem de barriga para baixo, o que pode causar problemas na coluna. Essa posição faz com que a cabeça fique virada para um lado e a coluna cervical fique em uma posição não natural. Além disso, dormir de barriga para baixo pode pressionar os órgãos internos e dificultar a respiração.

A posição mais indicada para dormir é de lado, com um travesseiro adequado para manter a cabeça e o pescoço alinhados com a coluna. Para isso, é importante escolher um travesseiro que se adapte ao formato do corpo e que ofereça o suporte necessário para a curvatura natural do pescoço.

Além disso, ao dormir de lado, é recomendado utilizar um travesseiro entre as pernas para alinhar a coluna lombar e evitar que ela fique inclinada. Essa posição também pode ajudar a reduzir o ronco e melhorar a qualidade do sono.

3. Apoiar o peso do corpo nos dois pés

Muitas pessoas têm o hábito de apoiar o peso do corpo apenas em uma perna, seja ao ficar em pé ou durante a caminhada. Esse comportamento pode levar a um desequilíbrio na postura e sobrecarregar a coluna vertebral, resultando em dores lombares.

Para alcançar uma postura correta, é importante lembrar de distribuir o peso do corpo de maneira igual nas duas pernas. Ao ficar em pé, mantenha os pés paralelos e alinhados com os ombros. Evite travar os joelhos ou inclinar o tronco para frente. Mantenha os ombros relaxados, a barriga levemente contraída e a cabeça alinhada com a coluna.

Durante a caminhada, preste atenção à forma como está distribuindo o peso do corpo nas pernas. Além disso, é fundamental utilizar calçados adequados, que ofereçam suporte e amortecimento, evitando lesões nas articulações e na coluna.

4. Evitar carregar bolsas pesadas no ombro

O uso diário de bolsas pesadas no ombro é um hábito comum para muitas pessoas. Entretanto, essa prática pode trazer consequências negativas para a postura e para a saúde da coluna vertebral.

Carregar uma bolsa pesada em apenas um ombro pode levar a uma sobrecarga desigual nos músculos e na estrutura óssea, resultando em desalinhamento da coluna e tensão muscular. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar ao desenvolvimento de problemas posturais e dores nas costas e no pescoço.

Para evitar esses problemas, é importante distribuir o peso de forma igual nos dois ombros ou optar por uma mochila que seja colocada nas costas. Caso o uso de bolsas pesadas seja inevitável, é recomendado fazer pausas regulares para descansar os ombros e realizar exercícios de alongamento para aliviar a tensão muscular.

5. Praticar exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos é fundamental para fortalecer os músculos e manter uma postura correta. Exercícios como pilates, yoga, alongamentos e musculação podem ajudar a fortalecer a musculatura do tronco, das costas e do abdômen, contribuindo para uma postura mais saudável.

Além disso, atividades aeróbicas como caminhada, corrida ou natação também são benéficas para a postura, pois ajudam a manter a saúde das articulações e melhoram a capacidade cardiovascular.

No entanto, é importante lembrar que é necessário praticar exercícios com orientação de um profissional qualificado, para evitar lesões e executar os movimentos de forma correta. Não se esqueça de sempre aquecer antes do treino e alongar após a prática de exercícios, para manter os músculos flexíveis e prevenir lesões.

Em resumo, alcançar uma postura correta é essencial para a saúde da coluna vertebral e para prevenir dores e lesões. Evitar trabalhar com o tronco inclinado para frente, dormir de lado, apoiar o peso do corpo nos dois pés, evitar carregar bolsas pesadas no ombro e praticar exercícios físicos são medidas simples que podem trazer grandes benefícios para a postura e para o bem-estar geral. Portanto, adote essas dicas em sua rotina diária e desfrute de uma postura correta e saudável.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Brasil quer capital estrangeiro para financiar transformação ecológica
Economia

Brasil quer capital estrangeiro para financiar transformação ecológica

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

País pretende aderir a modelos produtivos mais sustentáveis

Brasil quer capital estrangeiro para financiar transformação ecológica
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Um dos eixos do Plano de Transformação Ecológica, lançado em 2023 pelo governo federal para transição dos meios produtivos para modelos sustentáveis, reúne políticas públicas que viabilizarão financeiramente a estratégia. São ações que já estão em andamento, como a emissão de títulos sustentáveis e reforço do Fundo Clima; ou estão prestes a serem implementadas, como mercado de carbono e a criação do imposto seletivo, que prometem uma estrutura econômica com vantagens para a mudança.ebcebc

Mas se por um lado a primeira emissão dos chamados “títulos verdes”, no valor de US$ 2 bilhões, despertou o interesse de investidores em larga escala, em sua maioria da Europa e América do Norte, o governo federal reconhece que a participação do capital privado internacional na transformação ecológica ainda é um desafio evidenciado pelas características econômicas de um país em desenvolvimento.

Uma moeda sem estabilidade, falta de segurança para investimentos em longo prazo e o alto custo do crédito são barreiras a serem superadas para que o plano possa ser economicamente sustentável.

Atualmente, segundo dados apresentados pelo Ministério da Fazenda, no Brasil, apenas 6% dos recursos destinados a financiamento de longo prazo para iniciativas sustentáveis têm origem no setor privado. No balanço dos países emergentes, essa participação chega a 14%, mas parece insignificante, quando comparada aos investimentos nesse tipo de iniciativa nos países desenvolvidos, onde o capital privado garante 81% dos financiamentos de longo prazo no setor.

Para a ministra Marina Silva, essas barreiras precisam cair para que se possa cumprir uma agenda que garantirá o equilibro do planeta e a manutenção da vida. “O G20 é detentor de 80% dos recursos da economia global, tanto recursos financeiros, quanto recursos tecnológicos e humanos de altíssima qualidade, mas também o G20 tem mais de 80% das emissões de CO2, portanto, se fizermos a correta integração entre esforço de setor público e esforço do setor privado a gente pode fazer a diferença”, destaca.

G20

Em fevereiro, durante a presidência do Brasil no G20, o governo apresentou ao grupo que reúne as maiores economias globais uma agenda da economia descarbonizada (Eco Invest Brasil), com estratégias para atrair investimentos da iniciativa privada internacional.

A proposta abre linhas de financiamento ofertadas por meio do Fundo Clima, que, em 2023, foi fortalecido com a disponibilização de R$ 10 bilhões, para serem geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, a proposta é utilizar esse recurso para mobilizar o capital privado, dentro e fora do país; estimular o crescimento desse mercado, sem concorrer com o setor; promover a eficiência de projetos; e a competição entre as iniciativas, por meio de uma atuação em rede, que envolva instituições do governo, instituições financeiras e bancos multilaterais.

“Nós não estamos criando aqui um mosaico de coisas pra ver se vai dar certo. Nós temos eixos estratégicos, nos quais levaremos esses investimentos para que, de fato, se crie um novo ciclo de prosperidade no Brasil”, ressaltou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a apresentação.

Foram apresentadas quatro linhas de financiamento que visam ganhar definitivamente a confiança do mercado de investimento internacional. Uma com recursos do Fundo Clima e de outras fontes não reembolsáveis, com custo de crédito competitivo, prazo de 25 anos e proteção cambial, para investimentos mistos com maior participação de capital externo e que tem o objetivo de integração de empresas brasileiras no sistema financeiro global.

A segunda linha viabilizada pela oferta de títulos sustentáveis, para investimentos de longo prazo, mas com facilitação de recompra caso o investidor tenha interesse.

A terceira linha é voltada para investimentos em iniciativas sustentáveis no país, que apresentem as chamadas “soluções de derivativos”, ou seja, estejam vinculados a outros ativos como commodities, por exemplo, que garantem a proteção cambial. Para esse tipo de contrato, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ofereceu ao Banco Central US$ 3,4 bilhões.

A última linha de crédito servirá para fomentar projetos sustentáveis estruturados, com assistência técnica do BID e carências para as etapas de estruturação, operacionalização e retorno das propostas. O BID também disponibilizou outros US$ 2 bilhões para somar aos recursos do Fundo Clima, nessa linha.

Fonte: Agência Brasil

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Entenda o Plano de Transformação Ecológica lançado na COP28
Economia

Entenda a estratégia do Brasil para a transformação ecológica

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

País busca adotar modelo de desenvolvimento mais sustentável

Entenda a estratégia do Brasil para a transformação ecológica
© Joédson Alves/Agência Brasil

Com o objetivo de adotar modelo de desenvolvimento mais sustentável no país, o Plano de Transformação Ecológica foi anunciado em setembro de 2023, no Brasil, e lançado oficialmente pelo governo federal no mês de dezembro, durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), em Dubai. A estratégia reúne políticas públicas em quase toda a estrutura do Executivo brasileiro, com ações organizadas em seis eixos e coordenadas pelo Ministério da Fazenda.ebcebc

Ao todo são mais de 100 políticas públicas anunciadas, com diferentes naturezas e prazos de execução, classificadas nos eixos finanças sustentáveis, transformações tecnológicas, bioeconomia, transição energética, economia circular, infraestrutura verde e de adaptação.

Segundo a subsecretária de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Cristina Fróes Reis, juntas, essas ações deverão conduzir o país a abandonar um paradigma limitado e com prazo de validade e adotar um que seja sustentável nas dimensões econômica, ambiental e principalmente social.

“O Plano de Transformação Ecológica não visa somente a justiça ambiental climática, mas também uma transformação da estrutura produtiva que gere empregos de qualidade, renda e oportunidades de negócios e dessa forma vai reduzir desigualdades, sejam elas regionais, territoriais, entre o meio rural e o meio urbano, entre mulheres e homens, e gêneros, entre etnias, raças e também com um olhar para as faixas etárias”, explica.

Partindo dessa visão de readequação, o governo federal traçou uma estratégia comum para o conjunto de políticas públicas que estão sendo criadas, ou readequadas: tornar o caminho sustentável mais atraente em termos econômicos. “As vantagens, dependendo do instrumento, serão principalmente financeiras e regulatórias, de forma que na análise de custo-benefício seja favorável à sustentabilidade, seja a partir de taxas de juros mais interessantes, de condições de garantia, de novas remunerações, como o pagamento de serviços ambientais por exemplo; ou seja, de políticas afirmativas econômicas que tornem essas atividades preferidas pelo agente econômico”, diz Cristina.

A ideia é que o Estado atue como facilitador para que o Sistema Financeiro Nacional conceda incentivos às atividades econômicas sustentáveis. Com isso, haja um estímulo para novos investimentos, inclusive com recursos internacionais, ou para a migração espontânea da forma produtiva, a partir da avaliação de custo-benefício para reinvestimentos.

Políticas públicas

Duas das políticas desenhadas pelo Ministério da Fazenda são fundamentais para que a estratégia seja efetiva: a regulamentação do mercado de carbono, em fase avançada de tramitação no Congresso Nacional, e a taxonomia sustentável brasileira.

A primeira, vai precificar as emissões de gases do efeito estufa e estabelecer regras para o comércio, dentro e fora do país, do saldo positivo das metas brasileiras estabelecidas em acordos internacionais de enfrentamento à mudança climática. Esse mecanismo permitirá que outros países, com saldo negativo, possam reduzir suas emissões por meio de investimentos e transferência de tecnologia para a execução de projetos no Brasil.

A taxonomia sustentável brasileira, ainda em construção, vai classificar as atividades econômicas e os ativos financeiros de acordo com a contribuição para os objetivos climáticos, ambientais e sociais, por meio de critérios específicos estabelecidos pela Associação Internacional de Mercado de Capitais (em inglês International Capital Market Association – ICMA).

Com essas ferramentas, o governo federal poderá, inclusive desenhar de forma mais efetiva os incentivos que integrarão as iniciativas de todo o plano. Para Cristina, o papel de estruturar incentivos nas políticas públicas, desenvolvidas por diferentes órgãos, traz um novo paradigma para a própria organização do Ministério da Fazenda. “Esses instrumentos, esses incentivos, sejam eles financeiros, regulatórios tributários, fiscais, ou até mesmo de fiscalização ou monitoramento passam a ser orientados a partir dessa visão de desenvolvimento inclusivo e sustentável,” explica.

Antes mesmo de efetivar essas políticas, outras iniciativas do governo federal já passaram por reformulação alinhada à transformação ecológica, como o Plano Safra, do Ministério da Agricultura e Pecuária, por exemplo, que na atual edição ofertou melhores condições de financiamento às produções sustentáveis.

Prazos

De acordo com Cristina, a expectativa é que até 2026 todas as políticas públicas que integram o plano já estejam implementadas e que seus efeitos em termos de investimentos no país, de geração de emprego e no Produto Interno Bruno sejam efetivos. “Ainda estamos trabalhando com diferentes cálculos para quantificar esses impactos. A sociedade civil fez uma contribuição e o Ministério da Fazenda estabeleceu parcerias com algumas instituições multilaterais e bancos mundiais para chegarmos a números mais concretos sobre o impacto até o fim do governo.”

Os números apresentados pela sociedade civil foram contribuições do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, que reuniu pesquisas do setor, em um documento apresentado ao governo federal. Entre eles, um potencial de faturamento industrial adicional de US$ 284 bilhões por ano, até 2050, por meio da bioeconomia, e um acréscimo de R$ 2,8 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, pela oferta de serviços gerados pela biodiversidade.

Por outro lado, o documento também destaca a necessidade de investimentos necessários ao avanço na universalização do saneamento de até R$ 700 bilhões, para que a meta seja atingida em 2033.

“O Brasil está em um momento decisivo de sua história. Temos a oportunidade de nos tornarmos líderes globais e, ao mesmo tempo, aproveitar nossos ativos ambientais para reduzir nosso passivo social. Essa, porém, é uma janela de oportunidade única e curta”, alerta o documento.

Para Cristina, os efeitos da transformação ecológica poderão ser percebidos antes mesmo dessas projeções. “O ideal é que até 2030, tudo isso contribua tanto para a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [agenda da Organização das Nações Unidas], quanto para as nossas metas de 2026”.

Fonte: Agência Brasil

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Bioeconomia é vantagem competitiva na transformação ecológica
Economia

Bioeconomia é vantagem competitiva na transformação ecológica

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

Governo aponta grande potencial de mercado para sociobiodiversidade

Bioeconomia é vantagem competitiva na transformação ecológica
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

A urgência de mudança na forma como o ser humano se relaciona com os recursos necessários a sua sobrevivência tem mobilizado o planeta em busca de soluções duradouras. Com esse objetivo, o governo brasileiro construiu, em 2023, um plano de transformação ecológica que propõe conduzir o país a uma economia fortalecida por novas relações entre as pessoas, na forma de produzir, e com o meio ambiente.ebcebc

A estratégia reúne políticas públicas em seis eixos, entre os quais estão iniciativas de bioeconomia, como as medidas que o governo vem adotando para o controle do desmatamento em diferentes biomas, a Bolsa Verde, o Plano Safra Sustentável, a recuperação e a concessão de florestas e a proposta de criação de um megafundo internacional para preservá-las.

A proposta aponta ainda desafios e vantagens que o Brasil apresenta diante da inevitável transição para a economia de baixo carbono e, ao longo do período em que o Brasil preside o G20, a equipe ministerial tem apresentado esse plano a outras nações, com o objetivo de somar forças para efetivar medidas que favorecem a todos. O G20 é formado pelos 19 países mais ricos do mundo, mais a União Africana e a União Europeia.

Brasília (DF), 14/03/2024 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participa de cerimônia em celebração ao Dia Nacional dos Animais e para debater as ações do Governo Federal voltadas para a proteção e o bem-estar dos animais. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 14/03/2024 - A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participa de cerimônia em celebração ao Dia Nacional dos Animais e para debater as ações do Governo Federal voltadas para a proteção e o bem-estar dos animais. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente – Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

“Nosso país é megadiverso, está no topo dos países megadiversos, e nós temos algo em torno de 17% a 20% da biodiversidade do planeta. Logo, nós temos muitas possibilidades de criar cadeias de valor, novos produtos, novos materiais. Só que, para isso, precisamos dos corretos investimentos”, afirmou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima,Marina Silva, ao apresentar uma agenda da economia descarbonizada para investidores internacionais.

O tema é tão relevante para o governo federal que, de forma inédita, o Brasil criou uma iniciativa de bioeconomia na estrutura do G20 e logo definiu o conceito sobre o qual está tratando: “um sistema econômico que utiliza recursos biológicos renováveis para produzir bens, serviços e energia, de forma sustentável e eficiente”, e complementou apresentando um potencial de mercado para a sociobiodiversidade, somente na Amazônia, de US$ 2,5 bilhões ao ano, com possibilidade de atingir US$ 8,1 biliões até 2050.

Além de debater com agentes econômicos as oportunidades que a bioeconomia pode gerar, considerando os diferentes biomas, macro e microterritórios do Brasil, a iniciativa no G20 também tem trabalhado em um processo construtivo sobre esse modelo, os avanços na ciência, tecnologia e inovação para o setor e a participação desse sistema econômico no desenvolvimento sustentável.

“É uma tentativa muito forte para somar esforços no sentido de alinhar esse conceito, para entender como ele se relaciona com biodiversidade, para ver que tipo de contribuições e cooperações tecnológicas são possíveis, a partir da bioeconomia e discutir as iniciativas, programas e ações que já têm impacto nos países”, explica a subsecretária de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Cristina Fróes Reis.

Economia circular

A forma de produção estruturada pelo sistema da bioeconomia representa uma mudança em relação ao modelo linear tradicional, baseado em combustíveis fósseis e matérias-primas finitas. É um dos caminhos necessários a constituição de uma estrutura maior, que é a economia circular, complementada por mudanças de comportamento, que minimizam desperdícios e tornam as cadeias produtivas mais eficientes.

A economia circular é outro eixo que compõe o plano de transformação ecológica com políticas públicas voltadas para a mudança comportamental sobre consumo e descarte. Políticas públicas como o Programa Pró-Catador, a universalização e modernização do sistema de saneamento básico, produção de biometano por meio de resíduos sólidos urbanos e regulamentação do crédito de reciclagem.

Um estudo feito pela sociedade civil organizada, por meio de uma força-tarefa que reuniu mais de 200 organizações durante sete meses, aponta no relatório final “Caminhos para o Plano de Transformação Ecológica do Brasil”, um potencial de crescimento do PIB entre US$ 10 e 20 bilhões anuais, para o setor, além da capacidade de gerar até 1,2 milhão de empregos e outras oportunidades de renda, até 2030.

Transição energética

A transição energética é outra vantagem competitiva em relação aos demais países na mudança para uma economia de baixo carbono.

Com uma matriz energética mais renovável que a média mundial e uma matriz elétrica constituída 84,25% por fontes renováveis como a hídrica (55%), a eólica (14,8%) e a biomassa (8,4%), o Brasil tem potencial para acrescentar a seu PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) até US$75 bilhões ao ano até 2030, nesse setor, segundo dados apresentados ao governo por organizações da sociedade civil.

Os projetos de lei que criam um marco regulatório para o hidrogênio verde e estimulam o uso de combustíveis sustentáveis em diversos setores, além de estabelecer regras para captura e estocagem de dióxido de carbono, são algumas das políticas públicas desenhadas dentro do plano de transformação ecológica para esse setor, gigante, em potencial de expansão, segundo afirma a ministra Marina Silva. “O Brasil é o país que pode ajudar os demais países a fazerem a sua transição.”

Fonte: Agência Brasil

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Notícias de Saúde

O que é a arteriografia e como é feito o exame

by siteevidencias 16 de março de 2024
written by siteevidencias

A arteriografia é um exame utilizado para diagnosticar doenças arteriais. Consiste na introdução de um contraste radiopaco nas artérias, através de um cateterismo, permitindo identificar obstruções ou estreitamentos no fluxo sanguíneo.

O que é a arteriografia e como é feito o exame

A arteriografia é um exame diagnóstico que permite a visualização das artérias do corpo humano por meio da utilização de contraste radiológico. Também conhecido como angiografia, esse procedimento auxilia na identificação de possíveis obstruções, aneurismas, malformações e outras alterações nas artérias. É um exame seguro e eficaz, geralmente realizado por um radiologista intervencionista. Neste artigo, abordaremos como é feito o exame, em que situações ele deve ser realizado, como se preparar para o procedimento e quais são os riscos associados.

Como é feito o exame

A arteriografia é geralmente realizada em um hospital ou clínica especializada em radiologia intervencionista. O paciente é deitado em uma mesa de exame e recebe uma anestesia local no local onde será inserido o cateter. Em seguida, é feita uma pequena incisão na pele para a passagem do cateter até a artéria a ser examinada.

Após a inserção do cateter, o radiologista injeta o contraste radiológico, que será visualizado no monitor. Esse contraste permite a visualização detalhada do fluxo sanguíneo nas artérias. Durante o exame, são capturadas imagens em tempo real para auxiliar no diagnóstico.

Após a obtenção das imagens desejadas, o cateter é removido e a incisão é fechada com pontos ou adesivos. O paciente é monitorado durante um curto período de tempo para garantir que não haja sangramento excessivo ou outras complicações.

Em que situações se deve fazer

A arteriografia é indicada em diversas situações clínicas, tais como:

– Obstruções arteriais: quando há suspeita de bloqueio das artérias, como no caso de aterosclerose ou trombose, o exame é utilizado para identificar a presença de obstruções e determinar o grau da obstrução.
– Aneurismas: quando há suspeita de aneurisma, que é uma dilatação anormal de uma artéria, a arteriografia pode ser realizada para visualizar o aneurisma, sua localização e seu tamanho.
– Malformações arteriovenosas: em casos em que existem malformações nas artérias e nas veias, a arteriografia pode ajudar a identificar essas anomalias e auxiliar na decisão do tratamento adequado.
– Avaliação pré-operatória: em alguns casos, antes de uma cirurgia vascular, a arteriografia pode ser realizada para obter informações detalhadas sobre a anatomia vascular do paciente, auxiliando no planejamento da intervenção cirúrgica.

Como se preparar para o exame

Antes de realizar a arteriografia, é importante seguir algumas orientações:

– Informar ao médico sobre eventuais alergias, especialmente ao contraste radiológico utilizado no exame.
– Fazer jejum de pelo menos seis horas antes do procedimento, seguindo as orientações médicas.
– Informar ao médico sobre o uso de medicamentos, pois alguns podem interferir na realização do exame.
– Utilizar roupas confortáveis e levar objetos pessoais necessários, como exames anteriores e documentos médicos relevantes.

Quais os riscos do exame

Embora a arteriografia seja considerada um exame seguro, existem alguns riscos associados, como:

– Reações alérgicas: algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas ao contraste radiológico utilizado no exame. É importante informar ao médico sobre eventuais alergias prévias.
– Sangramento: o procedimento envolve a inserção de um cateter na artéria, o que pode causar sangramento. Também pode ocorrer hematoma na área de punção.
– Infecção: embora seja raro, existe o risco de infecção no local da incisão.
– Lesão nas artérias: há um pequeno risco de lesão nas artérias durante o procedimento.

É importante ressaltar que os benefícios da arteriografia geralmente superam os riscos associados. Antes de realizar o exame, o médico irá avaliar a necessidade do procedimento, levando em consideração os sintomas apresentados pelo paciente e os potenciais benefícios do diagnóstico precoce.

Em suma, a arteriografia é um exame fundamental para o diagnóstico de diversas condições relacionadas às artérias. Com o auxílio do contraste radiológico e das imagens em tempo real, é possível obter informações detalhadas sobre o fluxo sanguíneo nas artérias e identificar possíveis obstruções, aneurismas e malformações. Embora o exame envolva alguns riscos, esses são geralmente controlados e os benefícios para o diagnóstico e tratamento superam amplamente esses riscos.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

16 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Notícias de Saúde

Escleroterapia a laser: o que é, como é feita e cuidados

by siteevidencias 15 de março de 2024
written by siteevidencias

A escleroterapia a laser é um procedimento não invasivo que utiliza laser para tratar varizes e vasinhos nas pernas. A técnica consiste na coagulação dos vasos sanguíneos dilatados, com cuidados pós-tratamento para garantir a eficácia do procedimento.

Escleroterapia a laser: o que é, como é feita e cuidados

Como é feita a escleroterapia a laser

A escleroterapia a laser é um procedimento médico utilizado para tratar varizes e pequenos vasos sanguíneos dilatados, conhecidos como telangiectasias. Esse método consiste na aplicação de uma luz intensa direcionada para a área afetada, que causa a destruição dos vasos sanguíneos dilatados e, consequentemente, a sua absorção pelo organismo.

Antes de iniciar o procedimento, é necessário que o paciente passe por uma consulta com um médico especializado. Durante essa consulta, o profissional irá avaliar a extensão e o tipo de varizes presentes, bem como realizará um histórico médico detalhado.

No dia da escleroterapia a laser, o paciente deve comparecer com roupas confortáveis, evitando o uso de cremes, loções ou qualquer substância que possa interferir na eficácia do procedimento. É importante ressaltar que a pele deve estar limpa e sem qualquer tipo de maquiagem.

O médico irá limpar a área a ser tratada com um antisséptico e, em seguida, aplicará uma solução esclerosante, que serve para desencadear uma reação inflamatória nos vasos dilatados. Essa solução também funciona como um marcador visual, ajudando o médico a direcionar o laser para a área correta.

Após a aplicação da solução esclerosante, o médico utilizará um equipamento de laser para emitir uma luz pulsada na área afetada. Essa luz é atraída pela hemoglobina presente nos vasos sanguíneos dilatados, causando sua destruição térmica. O sistema imunológico do paciente, então, se encarrega de eliminar os resíduos dos vasos tratados.

Vale ressaltar que a escleroterapia a laser é um procedimento seguro e eficaz quando realizado por um profissional capacitado. Por isso, é imprescindível buscar por clínicas e médicos de confiança, que possuam experiência nesse tipo de tratamento.

Cuidados após a escleroterapia a laser

Após a realização da escleroterapia a laser, é fundamental adotar alguns cuidados para garantir uma recuperação adequada e evitar possíveis complicações. O médico responsável fornecerá instruções específicas, mas algumas recomendações gerais são comuns a todos os pacientes.

Um dos cuidados essenciais é utilizar uma meia de compressão durante o período recomendado pelo médico. Essa meia auxilia na circulação sanguínea, minimizando o risco de formação de coágulos e favorecendo a eficácia da escleroterapia. Além disso, é importante evitar exposição prolongada ao sol, especialmente nas primeiras semanas após o procedimento.

Em relação à higiene local, é recomendado evitar a aplicação de produtos perfumados, loções ou cremes na área tratada. O ideal é lavar o local delicadamente com água fria e sabonete neutro, evitando o uso de esponjas ou buchas que possam irritar a pele sensibilizada.

É fundamental também evitar atividades físicas intensas e de alto impacto nas primeiras semanas após a escleroterapia a laser. Essas atividades podem prejudicar a recuperação e aumentar o risco de complicações. O repouso e a manutenção de um estilo de vida saudável são fundamentais durante o pós-procedimento.

Outro ponto importante é o controle do peso corporal. Manter um peso saudável contribui para a melhora da circulação sanguínea e reduz a pressão sobre as veias, ajudando na prevenção de novos quadros de varizes.

Em casos específicos, o médico poderá prescrever medicamentos para auxiliar no processo de recuperação ou indicar sessões complementares de escleroterapia a laser. É fundamental seguir todas as recomendações do profissional, comparecer às consultas de acompanhamento e tirar todas as dúvidas que possam surgir ao longo do tratamento.

Em suma, a escleroterapia a laser é um procedimento eficaz e seguro para o tratamento de varizes e telangiectasias. Porém, é fundamental seguir todas as orientações médicas antes, durante e após o procedimento, garantindo assim uma recuperação adequada e resultados satisfatórios.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.

15 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Dólar aproxima-se de R$ 5 após anúncio de nova política industrial
Economia

Dólar aproxima-se de R$ 5 com dados econômicos no Brasil e nos EUA

by siteevidencias 15 de março de 2024
written by siteevidencias

Bolsa cai 0,74% e praticamente anula ganhos da semana

Dólar aproxima-se de R$ 5 com dados econômicos no Brasil e nos EUA
© Valter Campanato/Agência Brasil

A divulgação de dados de aquecimento das economias norte-americana e brasileira provocou tensões no mercado financeiro. O dólar aproximou-se de R$ 5 e fechou no maior nível do ano. A bolsa caiu quase 1% e praticamente anulou os ganhos da semana.ebcebc

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (15) vendido a R$ 4,997, com avanço de R$ 0,011 (0,22%). A cotação oscilou bastante durante a manhã, alternando momentos de alta e de estabilidade, mas subiu de forma consistente durante a tarde. Na máxima do dia, por volta das 10h30, atingiu R$ 5.

Com o desempenho desta sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,34% na semana e acumula ganho de 0,5% em março. Este ano, a divisa sobe 2,97%.

Bolsa

No mercado de ações, o dia também foi marcado pela turbulência. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 126.742 pontos, com recuo de 0,74%, pressionado principalmente por ações de mineradoras, afetadas pela queda no preço internacional do minério de ferro, e de empresas ligadas ao consumo. O indicador encerrou a semana com perda de 0,26%.

Tanto fatores internos como externos influenciaram o mercado financeiro. Nos Estados Unidos, a inflação ao produtor ficou mais alta que o esperado e as vendas no varejo aceleraram em fevereiro. O aquecimento da economia reduz as chances de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) comece a reduzir os juros da maior economia do planeta em junho. Taxas altas em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes.

No Brasil, a divulgação de que a geração de empregos dobrou em relação a janeiro do ano passado e de que o setor de serviços cresceu além do previsto ajudaram a segurar o dólar, mas afetaram a bolsa.

Um eventual aquecimento da economia brasileira aumenta as chances de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) interromper o corte da Taxa Selic (juros básicos da economia) após a reunião de maio. Juros altos no Brasil ajudam a segurar a pressão sobre o câmbio, mas estimulam a migração de investimentos da bolsa de valores para investimentos em renda fixa, como títulos públicos.

* Com informações da Reuters

Fonte: Agência Brasil

15 de março de 2024 0 comments
0 FacebookTwitterPinterestThreadsBlueskyEmail
Newer Posts
Older Posts

Novos Artigos

  • Vantagens do óleo de algodão

  • Quais são os melhores quadros decorativos para sala?

  • Como conservar os alimentos na geladeira de forma correta?

  • Como deixar os dentes retos?

  • Como começar a falar inglês na terceira idade?

  • Edição limitada de canecas Harry Potter faz sucesso entre os fãs

  • NR 11 e segurança no uso de pontes rolantes: O que a sua empresa precisa saber

Top 5 do Mês

  • 1

    N-Acetilcisteína (NAC) – O que é? Para que serve? Beneficios

  • 2

    22:23 Significado: O que quer dizer essa hora?

  • 3

    23:33 Significado: O que quer dizer essa hora?

  • 4

    10 gadgets para transformar seu lar em uma casa conectada

  • 5

    22:24 Significado: O que quer dizer essa hora?

©2023 Evidencias – Todos os direitos reservados

Facebook Twitter Rss
Evidências