O economista e analista venezuelano Jesús Casique denunciou publicamente uma campanha
sistemática de difamação contra ele, que afeta não apenas sua reputação profissional, mas
também a de seu filho e de sua família. Por meio de um comunicado dirigido à opinião pública,
às autoridades competentes e aos meios de comunicação, Casique aponta diretamente o cidadão
Gerardo Gil Dams (@ggild1983) como o principal responsável por esses ataques.
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Acusações infundadas e manipulação digital
Segundo Casique, há aproximadamente sete anos Gil Dams tenta vinculá-lo injustamente a uma
suposta estrutura criminosa, alegadamente liderada por Tulio Capriles Mendoza. Ele afirmou que
essa estratégia de difamação tem sido realizada por meio de uma rede de portais da web e contas
em redes sociais, como @noticolorado_ (presumidamente administrada por “Tulito” Hernández)
e @resistencia_news (segundo indica, operada por Gustavo Lainette), utilizadas para disseminar
conteúdo falso, atacar adversários e buscar benefícios políticos ou econômicos.
Casique denunciou que seu nome tem sido associado, sem qualquer prova, a esses portais, os
quais assegura não controlar nem administrar. Acrescentou que Gil Dams teria eliminado alguns
desses sites recentemente, aparentemente para evitar responsabilidades legais.
“Essas plataformas foram utilizadas inclusive para extorquir cidadãos como Waldo Rujano e um
ex-magistrado do Tribunal Supremo de Justiça, sem minha autorização nem vínculo algum com
tais ações”, declarou.

Falsas acusações e ameaças
O economista também revelou que foi pressionado a difundir conteúdos difamatórios contra
figuras públicas, entre elas a embaixadora Gladys Gutiérrez e os cidadãos Mario e Morris
Villarroel, no âmbito de uma suposta trama de herança. Casique assegurou ter recusado de forma
categórica participar dessas publicações.
Posteriormente, tentou esclarecer sua posição diretamente com o senhor Morris Villarroel
Sierralta, reiterando sua total desvinculação com Tulio Capriles Mendoza e responsabilizando
Gerardo Gil Dams por essas manipulações. No entanto, denunciou que pouco depois foi alvo de
um vídeo publicado no YouTube por Wender Enrique Villalobos Padrón, onde foi objeto de
ameaças e calúnias.
“Esse vídeo não apenas atenta contra meu nome, como também inclui ameaças diretas ao meu
filho, em uma tentativa inaceitável de coerção política”, manifestou.
Além disso, Casique esclareceu que não tem nem nunca teve qualquer vínculo com Miguel
Henrique Otero, Antonieta Jurado, nem com pessoas de seu entorno. Também ressaltou que a
vida privada de Valeria Villalobos e Indiana Droz não lhe diz respeito nem guarda relação com
os fatos denunciados.
Defesa da ética jornalística
Casique fez um firme apelo aos jornalistas, meios de comunicação e produtores de conteúdo
digital para que exerçam seu trabalho com responsabilidade, ética e respeito à verdade.
“O jornalismo deve servir à coletividade, não ser usado como ferramenta de perseguição,
extorsão ou desinformação. A dignidade, a verdade e a justiça devem estar acima de qualquer
campanha de ódio”, concluiu.